DROGAS LEVAM AO CONSUMISMO
Estão sempre expostas na mídia as atividades criminosas de traficantes e usuários de drogas. A cada dia, sabe-se de casos trágicos em que jovens viciados cometem ações destrutivas, tanto no âmbito social como no familiar, não sendo incomum assassinato de pais. Como os atuais jovens são os pilares sociais do futuro próximo, vimos com amargura que tal vício, apesar do combate nominal do governo, está se alastrando, indicando que os governantes são incompetentes e que a nação está caminhando para uma gangrena do seu principal suporte. O vício introduzido numa nação, leva-a à submissão. O ópio já foi empregado na China, pelos ingleses, como elemento subjugador. Pode ser considerada também como uma arma de guerra. Num depoimento jornalístico, um traficante colombiano declarou abertamente que sua luta era contra os Estados Unidos. Que, não tendo armas para uma luta convencional, procurava destruir a sociedade americana pela introdução de vício às drogas. É por isso que o governo daquele país dá intenso combate aos traficantes, o que não tem surtido resultados satisfatórios, pelo que nos parece.
É digno de destaque o “progresso tecnológico” alcançado na produção de tais substancias. Há vários tipos de drogas alienantes; para todos os gostos e em função de capacidade financeira dos viciados. Abstendo-se de citar o álcool e o fumo que, usados em excesso, são abridores de portas à desgraça, a maconha é a menos prejudicial. Seguem-se diversas outras, em escala de melhorias tecnológicas, sendo que a de última moda é a “ecstasy”, criada pela Merck, presumivelmente visando a elevar seus lucros. Só para falarmos dessa última droga, seu trânsito entre os jovens teve grande sucesso e se alastrou rápido. Para tanto, houve a contribuição dos empresários do vício que construíram uma cultura psicodélica para o incremento de seus negócios. Estabeleceram ambientes adequados em que as cores, os efeitos luminosos e sonoros favorecessem nesses antros o uso da droga, alcançando o objetivo prometido: desligamento do mundo exterior, euforia extrema, sensualidade, permissibilidade. Para tal cultivo de entretenimento, geralmente realizada em raves – como se fosse uma diversão inocente – que germinam em grande velocidade pelo país, criou-se entre os viciados uma sub-cultura a que deram o nome de “clubber”, um estado de busca e efetivação constante de fuga da realidade. Ai é que entra o consumismo, como suplemento de tal grupo social, para dar suporte ao seu estado psíquico, onde exercem influência a estética, o modismo, o excepcional, o “eu” ausente. Fora dos efeitos da droga, o usuário sente-se sempre com necessidade de “algo” indefinível, o que é buscado na compra, compra, compra. O objetivo passa a ser, inconscientemente, a fuga da realidade, a alienação completa, a insensatez, a incapacidade de crítica e julgamento de valores. Com isso, desagrega-se o conjunto qualificativo de “homo sapiens”, passando a constituir uma nova e retrógrada classe na Biologia.
E a estrutura econômica, baseada no consumo, estimula esse transe existencial sem se importar com as conseqüências da degeneração social. O pior é que essa hipnose coletiva está aumentando! A nação que tem seus jovens nessa situação, na verdade não é uma nação; é uma goiaba bichada.
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