quinta-feira, 14 de abril de 2011

BRASILEIROS, SEMPRE ALERTAS!

Antídio S.P.Teixeira

Protejamos, já, nossas riquezas naturais!...

ou amanhã, as veremos partir lado a lado com a paz.


A situação sócio-econômica-ambiental dominante no mundo é cada vez mais grave, mais complexa e menos entendida, principalmente por pessoas que exercem maior influência sobre os poderes governamentais. No entanto, ela pode ser facilmente visualizada “no todo” por quem quer que esteja interessado em entender a evolução funcional do mecanismo, desde o erro fundamental cometido por governantes e empresários há mais de duzentos anos, ao utilizarem a matéria orgânica fossilizada como combustível. Esta foi a iniciativa que proporcionou todo o desenvolvimento científico e tecnológico mundial; porém, também foi ela que conduziu a humanidade à beira de um precipício que, se avançar mais sem observar a cautela devida, deverá determinar o seu fim, juntamente com o de todas as formas de vida que habitam o Planeta Terra.

Portanto, para entender o hoje, é necessário que se contemple o ontem para projetar um amanhã menos conturbado e mais seguro.
Vejamos: o colonialismo que dizimou a cultura de tantos povos e que saqueou as suas riquezas naturais em todo o mundo até o meado do século passado, continuou a sua obra devastadora e usurpadora até os dias atuais, na forma de escravagismo capitalista. Isto é: em nome da liberdade democrática, através de endividamentos capciosos e utilizando a mídia como instrumento estimulador do consumo supérfluo sobre indivíduos incautos, os neocolonizadores saquearam os bens naturais que ainda restavam aos ex-colonos, deixando em troca a ignorância e a fome, em especial, na África, em alguns países da Ásia e, porque não, na América Latina como exemplo o Haiti. Com os recursos explorados, implantaram nos seus povos, padrões de vida artificiais cujos custos são insustentáveis com seus próprios recursos naturais, como também, é insustentável o sistema financeiro, ou monetário, que impuseram ao mundo como sendo econômico: o capitalismo. Este é inviável economicamente, porque, ao invés de criar riquezas, como apregoam os arautos, apenas promove a transformação dos recursos naturais existentes em todas as partes do mundo em quinquilharias que criam dependências sociais e fazem alterar o caminho da evolução natural dos seres terrestres, em especial os humanos, tendo como objetivo gerar lucros espúrios para os detentores dos poderes globais, deixando para os povos explorados um saldo de pobreza, destruição e desespero.

A ganância capitalista pelo lucro é motivada pela necessidade que tem o sistema de aumento contínuo de consumo de bens industrializados e de produtos de agricultura mecanizada, produções que ficam, financeiramente, mais baratas porque, ao invés de utilizarem mão-de-obra humana na produção como forma distributiva das riquezas através de empregos, se utilizam de energias provenientes de fontes poluentes. Em consequência, tanto nos países ricos exportadores de produtos industrializados, assim como nos países pobres exportadores de matérias primas, as produções ficam estagnadas, uma vez que a maioria dos consumidores em potencial estão desempregados, tanto dos países ricos como nos pobres, comprometendo, assim, a própria economia de cada um deles. Estes últimos, devido o baixo consumo de produtos e serviços supérfluos, e o hábito de conviver com as necessidades, não representam grande perigo para estabilidade socioeconômica mundial; porém, as potências nucleares, armadas até nas altas camadas atmosféricas, comprometidas com os padrões de vida sofisticados de seus povos, sugarão até a última gota d’água e o último grão de cereal dos países que não disponham de uma boa estrutura militar defensiva.

É indispensável que se entenda o mecanismo dessa imensurável crise: “tudo que se usa, ou se consome, depende de grande quantidade de várias formas de energia para ser produzido, conservado, embalado, transportado e mais ainda, para continuar funcionando”; e como as fontes geradoras de energia limpa economicamente viável, estão mundialmente esgotadas têm-se lançado mão na queima de combustíveis fósseis e na desintegração atômica. As primeiras, reconhecidamente causadoras de grandes catástrofes mundiais imprevisíveis como hoje está sendo no Japão, ontem, na Região Serrana do Rio de Janeiro e, anteontem em Nova Orleans com o tufão katrina que tiveram, todas, custos de vidas humanas e de materiais, incalculáveis. Ainda outros fenômenos como secas, enchentes, acidentes aéreos e rodoviários, estes pela manutenção precária para satisfazer a interesses econômicos governamentais ou empresariais. Mas, tudo isso, por incrível que pareça, é visto como positivo para o sistema “econômico” porque ele se beneficia com o aumento do consumo de materiais e serviços nos reparos, reconstrução, assistência às vítimas, etc.

As potências econômicas que, também são militares, com objetivo de satisfazer aos seus interesses e apoiando-se em entidades internacionais, invadem países soberanos, matam civis, destroem seus bens patrimoniais e depois vão obter lucros nas reconstruções daquilo que destruíram, saqueando mais bens patrimoniais dos vencidos. Ao sistema, o que importa é o consumo crescente.

Como, hoje, se fala abertamente que somos um povo “abestalhado” que glorifica as vitórias futebolísticas, os folguedos carnavalescos e as emocionantes eliminações no Big Brother na Globo sem se incomodar com o amanhã de seus filhos, torna-se necessário despertá-lo para esta realidade.

Já que o Governo Federal vem anunciado prioridades na educação, saúde e segurança públicas, é importante que a população se manifeste para lembrar às autoridade a inclusão do fortalecimento da Defesa Nacional, para elevá-la ao nível de suas responsabilidades na proteção das pujantes riquezas do país.

DEMOCRACIA INTERNA, SIM.
CAPITALISMO? – VOCÊ DECIDE.

POR FAVOR
REPASSE AOS SEUS CORRESPONDENTES.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial