domingo, 12 de fevereiro de 2012

QUANTIDADE É DOENÇA MORTAL

O cientista Frank Fenner, professor emérito de microbiologia na Universidade Nacional da Austrália, um dos líderes da equipe que ajudou a erradicar a varíola, disse em entrevista recente que ele acredita que a raça humana provavelmente será extinta nos próximos 100 anos.

 Ele cita a explosão populacional e o consumo "desenfreado", como tendências irreversíveis que conduzam a essa devastação, fazendo com que os seres humanos e a maioria dos outros animais da terra não sobrevivam. Além disso, ele inclui a enorme quantidade de poluição que continuam a ser despejar nos oceanos do mundo, tais como fertilizantes, pesticidas, fosfatos e até mesmo óleo de navios danificados ou vazamentos, tais como as do Golfo do México, o esgotamento lento das fontes de água, como os lençóis d'água e rio e a destruição da flora que realizam a limpeza do ar, tais como as florestas tropicais.

 Fenner, como muitos outros cientistas que estudam o planeta acreditam que há um ponto de inflexão, que ocorre em todas as populações, independentemente de ratos em uma gaiola, dinossauros em áreas úmidas ou os seres humanos que expandiram seu alcance abrangendo toda a terra disponível. Quando esse ponto de inflexão vem, não há como voltar atrás, porque a comida e a água que é necessário para sustentar uma criatura estarão empobrecidos ou impróprios para consumo devido a tudo que foi feito.

 Muitos estudos têm sido realizados mostrando que chegamos a um ponto sem retorno, quando muitos animais de qualquer espécie habitam um espaço finito. Isso é por causa do instinto de sobrevivência inato. Os seres humanos, como todos os outros animais vão lutar até o seu último suspiro para sobreviver, e é por isso que vamos todos acabar morrendo, porque na luta desesperada para sobreviver, nós vamos destruir os próprios meios para fazê-lo.Na verdade, há exemplos na história da humanidade que demonstram esse modelo muito claramente. Sempre que os seres humanos que habitaram um espaço onde eventualmente ficaram sem espaço para crescer, eles desapareceram.

 Considere o exemplo dos habitantes da Ilha de Páscoa. Eles viveram e floresceram até que acabassem os recursos. E ao invés de um segmento de grande parte deles morrerem de fome, todos eles morreram, porque na tentativa de salvar a todos, tornou impossível qualquer pessoa sobreviver. O solo ficou tão reduzido que nada crescia. Os peixes desapareceram e não havia ninguém para repovoar as águas. Em suma, não havia mais nada para comer, e assim, todos eles morreram, deixando para trás suas estátuas gigantes e nada mais.

 A população mundial está perto dos sete bilhões cada vez mais rápido. Com o final deste século haverá certamente guerras de tamanho e alcance sem precedentes, epidemias e fome em massa. Mas porque não somos capazes ou não queremos controlar a nossa própria população, simplesmente deixaremos de existir porque continuamos a destruir os recursos necessários para a nossa sobrevivência.

 Fonte: Fábio Oliveira – fabioxoliveira2007@gmail.com
                                   fabioxoliveira.blog.uol.com.br/












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