Horror e Indignação: Japão e Dinamarca promovem matança de golfinhos
(Transcrição do artigo de mesmo nome e autor, no blog coirmão "Formou? Disseca e Publica!")
Difícil dizer qual dos dois casos é o mais chocante e revoltante: o dinamarquês ou o japonês. Ambos versam sobre o mesmo tema: massacres em massa de golfinhos, todos os anos, na mesma época. O primeiro, nas Ilhas Faroe, na Dinamarca, em nome de uma tradição viking que consiste em fazer com que centenas de jovens matem outras tantas centenas de golfinhos da espécie Calderon (aqueles mais dóceis e brincalhões, que ingenuamente se aproximam e fazem amizade com os humanos) e baleias bicudas. Isto é feito como rito de passagem dos jovens, da fase adolescente para a fase adulta. Nesse ritual o povo também participa, ajudando e parecendo se divertir diante de uma verdadeira carnificina, em que o mar se tinge do vermelho do sangue dos animais abatidos e que depois, agonizando ou já mortos, enfileiram-se nas areias da praia, como troféus. Neste caso, a coisa para os habitantes parece ser tão natural, que sequer existem restrições para fotos ou filmagens.
No segundo caso, o japonês, os fatos se dão nas Ilhas Honshu e os motivos já são de ordem econômica, pois um golfinho abatido para consumo da carne pode ser vendido por 500 dólares. Mas poderão alcançar até 1. 500 dólares, se forem vendidos para exibições em parques aquáticos, shows que são muito comuns em vários países, tanto ocidentais como orientais. A diferença do caso japonês para o dinamarquês é que no Japão essas atividades são clandestinas, escondidas do mundo, com total repressão a qualquer tipo de divulgação para o exterior. Fotos e filmagens são proibidas, sendo reprimidas até com violência, como aconteceu com uma equipe de ambientalistas dirigida pelo ex-treinador de golfinhos Ric O'Barney, que documentou (secretamente e em verdadeiro estilo James Bond) todas as dificuldades por que passou a sua equipe, para conseguir raras imagens e fotos. O vídeo produzido foi tão checante e realista que recebeu vários prêmios mundiais de reportagens.
O que existe de comum nos dois casos são a enorme quantidade de animais mortos, com requintes de crueldade, pois são abatidos a pauladas depois de enleados em rede e a morte não é imediata, passando os golfinhos por vários minutos de agonia, onde se debatem e gemem, com gritos parecidos aos de crianças humanas. Vejam os dois vídeos e tirem as suas conclusões e se possível, emitam opiniões sobre o que acham das razões de fatos dessa natureza não serem amplamente divulgados mundialmente. Os vídeos, por minha absoluta falta de tempo pra traduzir e legendar, estão em Inglês, mas são de fácil entendimento porque as imagens falam por si só e saltam aos olhos. Antes, porém, um alerta: os vídeos contêm imagens fortes e chocantes, não sendo recomendáveis para pessoas sensíveis e crianças de menos de 14 anos. Ei-los:
Vídeo 1 - Matança de golfinhos nas Ilhas Faroe, Dinamarca:
Vídeo 2 - Matança de golfinhos nas Ilhas Honshu, Japão:
Diante do que vimos, resta-nos perguntar: No dia em que a escassez de alimentos se tornar mais aguda em decorrência da superpopulação planetária, quem os humanos matarão?
Fontes: International Fund for Animal Welfare; Seal Alert South Africa; Jornal Britânico Daily Mail (foto-Japão); ANDA - Agência de Notícias dos Direitos Animais; Pravda; Youtube (no vídeo); intelectual; vidavegetariana ; diversas (internet)
Marcadores: destruição da fauna marinha, golfinhos no Japão, massacre na Dinamarca, matança de baleias, matança de golfinhos
13 Comentários:
As cenas mostram homens maduros e idosos participando dessa crueldade inaudita, verdadeiro festim cavernoso do inferno dantesco. Isso indica que há um aleijão mental-cultural naquele país. Seria interessante que alguém fizesse uma autópsia no cérebro dessas pessoas, para investigar cientificamente o que há ali dentro. A Dinamarca é o país que tem o mais alto índice de renda "per capita" na Europa, o que leva tais indivíduos ao retorno civilizacional dos Wikings, como exaltação aos seus ganhos materiais. Isso os torna conscientes de sua auto-suficiência existencial, não necessitando da alma. Deve ser isso. Não encontro outra explicação. Sinceramente, fico é com vergonha de ter nascido humano. As ações nazistas de há poucos anos foram angélicas ante tais covardias dinamarquesas.
Um pensador escreveu: "se Deus for justo, temo pela espécie humana."
Está ai um documento da nossa época, dessa civilização degradada, desnaturada e suicida. Como bem diz o articulista, se fazem o que fazem, como ter consciência ecológica?
É melhor parar por aqui...
Estou pasmo. Me imagino o que deve se passar pela mente dessas criaturas.Parece que o "simples" ato de matar não é crueldade suficiente para comover esses monstros, porque humanos não são.
Sobre o caso dinarmaquês, não julgo porque crenças são os pilares fundamentais da personalidade, logo para eles o ato de tirar vidas não é um pecado. Mas o massacre por parte dos japoneses é imperdoável, principalmente pelo motivo. A ganância do homem é incalculável.
Sobre a pergunta do autor, não duvido que iniciemos guerras para ver quem come quem.
Ao autor do blog, eu entendo a sua indignaçao com o que essas cenas mostram, mas a vc e aos outros que comentaram, COM TODO O RESPEITO, eu peço que PESQUISEM ANTES DE FALAR BESTEIRA.
ISSO NAO É NO PAÍS DA DINAMARCA.
Vou postar minha explicaçao no meu blog. Eu já recebi este e-mail – acredite – mais de 10 VEZES. E repetidamente continuo brigando para tirar isso a limpo…
Meu marido é dinamarquês, e NAO FOI POR ACASO que eu escolhi a DINAMARCA para ser a minha casa, para criar os meus filhos. E fiz isso porque a Dinamarca é um dos MELHORES PAÍSES DO MUNDO. O Primeiro Mundo É AQUI. Da mesma forma que eu NAO SUPORTO ver essa barbaridade com animal nenhum, eu TAMBÉM NAO ADMITO que as pessoas saiam falando mal de um dos países que MAIS SE PREOCUPAM com os animais e o meio ambiente, neste planeta.
Isso NAO É VERDADE. E isso NAO É JUSTO.
Essa é a resposta que sempre mando qdo recebo esta porcaria por e-mail, e peço ENCARECIDAMENTE que todo mundo repasse novamente pros seus amigos, e principalmente para quem te mandou isso. Eu acho o fim da picada nego sair falando as coisas sem saber nem se é verdade ou nao.
ISSO É CALÚNIA!
PRA COMEÇAR, VEJAM AS FOTOS. ISSO NAO É A DINAMARCA. AQUI NEM TEM ESSAS MONTANHAS!!!!
EU MORO AQUI. EU POSSO FALAR.
Sra. Brau,
Francamente, não entendi seu comentário. Você diz que as cenas macabras não são na Dinamarca. Só diz, mas não oferece sustentação para sua informação. Diz que vai explicar no seu blog. Lá você tem como como parceiro um personagem que se intitula Bad Bad Wiking. É de se pasmar. Além disso, seu blog informa que você reside na cidade do México, contrariando sua própria informação de que reside na Dinamarca. Mais: sua linguagem no blog não se identifica com a do comentário.
Desculpe, mas não tenho como levar seu comentário a sério.
Ao contrário do que sustenta a senhora que protesta, é na Dinamarca
que esse absurdo acontece.
Não há justificativa para essa
barbárie.
http://www.gopetition.com/petitions/denmark-end-whale-dolphin-salughter.html
Olá!!!estou muito triste,da dor no coração ver os golfinhos sendo mortos.Por que as pessoas fazem isso com os animais?
Eu tenho completa vergonha de pertencer a espécie mais daninha que existe na face da Terra. Espero que quando não tiver mais o que matar, como foi dito no texto, possa matar humanos... aí vai ser a hora de pessoas que sentem pelos animais fazerem a festa. Me incluo nessa! Nem gosto de carne, mas acho que neste, caso farei uma grande excessão. Tudo isso me dá muita raiva, muita raiva mesmo. Pela brutal ignorância que se vê nesses atos insolentes.
Fail, baixei o ânimo total com isso!
Sem diminuir em nada o horror que produziu em mim a crueldade dinamarquesa ou a japonesa, eu queria lembrar a crueldade que é comum no Brasil com os bois nas vaquejadas. Talvez não seja tão discutida porque o boi, aparentemente, mostra ter menos inteligência que os golfinhos e normalmente ignora o homem. Mas levantar a voz para gritar contra a selvageria dos dinamarqueses e japoneses sem também tomar a disposição de gritar contra a selvageria de alguns brasileiros com esta brincadeira absurda contra um animal dócil e simples como os bois, pode parecer irônico ou cínico. Tarcisio Praciano-Pereira - professor
Prof. Tarcísio,
Grato pelo seu comparecimento a este blog, expondo suas opiniões. Concordo com suas observações, mas entendemos que o digno comentarista fez uma interpretação inapropriada do assunto, aludindo à possibilidade de a matéria parecer irônica ou cínica. Esclareço que a magnitude das crueldades dinamarquesa e japonesa se sobressai justamente por ocorrerem tais fatos em paises com elevado padrão cultura e tidos como civilizados do primeiro mundo, o que não pode ser comparado com as malvadezas brasileiras, país inexpressivo em assuntos civilizatórios.
O inferno deveria existir para pessoas como estas. Não há palavras que expressem o sentimento de quem ve uma barbaridade desta.
Essa tradição japonesa deve ser tão difícil de ser modificada quanto a tradição do churrasco no Brasil... ambos os casos envolvem a morte de animais para consumo humano. Também é possível discutir a crueldade nos dois casos.
Existe a tradição da omelete também. Para poder oferecer ovos baratos para a omelete, a indústria de ovos "moe" os pintinhos machos ainda vivos, com poucas horas de vida, pois esses não produzem ovos e são considerados sem uso e não lucrativos. Não! os pintinhos machos tem uso sim. Moídos com poucas horas de vida, eles viram ingrediente de ração de cachorro, facilitando a tradição de criar cachorros em casa! Fora as "pintinhas fêmeas" que não dá pra saber se a vida delas não seria melhor se fossem mortas ao nascerem, se comparado com o que elas sofrem durante a vida.
http://www.youtube.com/watch?v=JJ--faib7to
Como se vê, existem muitas tradições né! Criticar as tradições do outro é fácil. Duro é reconhecer a crueldade nas nossas próprias tradições.
é vergonhoso saber que pode existir tamanha atrosidagem, palavras não são capazes de expressar essa maldade e ignorancia, ao invés das pessoas celebrarem a beleza da natureza dando graças a Deus que a criou e aproveitando ao máximo o que Deus nos concede, reagem dessa maneira totalmente cruel com os animais e de engratidão com Deus, se é que eles reconhecem a existência do Deus criador, isso tudo se resume em falta de amor no coração do homem.
mas e no Brasil? http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/05/ibama-apreende-toneladas-de-barbatanas-de-tubarao-ilegais-no-pa.html
apenas a barbatana é usada e o resto é todo jogado fora. é mto fácil só olhar para os outros países, sendo que o Brasil é um dos países que mais cometem crimes ambientais. por isso a realidade do Brasil não muda, a gente fecha os olhos para o que acontece aqui e só acusa os que são de fora
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