EQUAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA AMBIENTAL
(Republicação com acréscimos e revisão)
Situações simbólicas relativas ao animal humano.
3 + 4 – 1 = 6
(3 + 4 – 1)/2 = 3
Ar + H²0 + Alimento = Vida
Vida + Economia natural = Racionalidade
Racionalidade x Economia de mercado = Lucro
(Lucro x Tempo x População Mundial)/Recursos naturais = Equilíbrio
Expressões numéricas:
Situação limite de sobrevivência:
(10 x 100 x 1.000)/1.000.000 = 1 (equilíbrio)
Situação real do meio ambiente hoje:
(11 x 102 x 1.003)/900.000 = 1,250 (desequilíbrio ou insustentabilidade de 25%)
Observações sobre os fatores da equação:
a) A lucratividade é sagrada; não pode ser mexida. É o alicerce do sistema, sendo fielmente representada pelos governos;
b) O tempo fica cada vez mais comprimido pelo progresso material, comandado pela tecnologia que está subordinada ao lucro galopante;
c) População mundial é tabu;
d) Recursos naturais são praticamente fixos. Só crescem ao receberem as energias solares que constroem num ritmo equivalente a 1 metro por 1 ano. A dinâmica tecnológica da atual civilização os consomem a um ritmo equivalente a 1 metro por 1 segundo.
Pergunta-se ao leitor, com solução matemática, filosófica ou raciocínio lógico: Como restabelecer o equilíbrio em curto prazo, enquanto há tempo? Esperamos resposta.
NOTAS:
Cabe aqui um esclarecimento sobre o assunto. A equação não é propriamente matemática, mas simbólica, como dito no início. O índice de 25% é o mais otimista entre outros informados pela comunidade científica, mas isso não importa. O importante é mostrar que acima da unidade, estamos sacando sem provisão de fundos; que estamos destruindo a tão decantada sustentabilidade. Numa linguagem econômica mais inteligível: estamos consumindo o imobilizado operacional.
Os números são simbólicos também e representam os elementos principais que compõem a situação ambiental. A construção não tem o rigor matemático, pois ali não entram as diversas variáveis e que têm pouco peso no resultado, exceto a que diz respeito à reação da natureza.
Os demais elementos do numerador são administráveis (por um governo mundial, é claro). O denominador ambiental é inversamente proporcional ao numerador. Quanto maior aquele, menor este (e maior a desgraça).
A equação não é uma composição puramente matemática. É um texto apresentado sob forma matemática, do modo mais simples possível, objetivando expor argumentação sobre uma situação real, atual, visível, facilitando a compreensão para todos. Ela é uma provocação aos espíritos mais atentos e interessados em questão ambiental.
As observações a, b, c, d são apenas engasgos que o leitor deve engolir (e perecer) ou dizer como sair do problema (e viver).
O recurso não discursivo foi um jeito de apresentar sinteticamente a situação ambiental, ao tempo em que tentamos colocar o leitor curioso num labirinto, para conhecer a verdadeira situação ambiental a que nos levou esta civilização de culto à materialidade, e se ocupar na prática de um exercício de lógica existencial.
Enfim, o problema apresentado não é senão o que já vem sendo exposto discursivamente há muito tempo pelos ambientalistas. É uma repetição do nosso clamor numa forma diferente. Entendemos que, nesse objetivo, devemos usar todos os recursos possíveis. Até essa feição é válida.
1 Comentários:
Interessante a forma pela qual foi usada ao dirigir-se ao problema, certo que estamos a ponto de tentar mostrar o problema em todos os ângulos, mas talvez dessa forma muitas pessoas ñ entendam. De qualquer forma parabéns, gostei muito !
Tenho 15 anos, sonho em ser ambientalista ;D
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial