sexta-feira, 7 de maio de 2010

EQUAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA AMBIENTAL

(Republicação com acréscimos e revisão)

Situações simbólicas relativas ao animal humano.

3 + 4 – 1 = 6

(3 + 4 – 1)/2 = 3

Ar + H²0 + Alimento = Vida

Vida + Economia natural = Racionalidade

Racionalidade x Economia de mercado = Lucro

(Lucro x Tempo x População Mundial)/Recursos naturais = Equilíbrio

Expressões numéricas:

Situação limite de sobrevivência:

(10 x 100 x 1.000)/1.000.000 = 1 (equilíbrio)

Situação real do meio ambiente hoje:

(11 x 102 x 1.003)/900.000 = 1,250 (desequilíbrio ou insustentabilidade de 25%)

Observações sobre os fatores da equação:

a) A lucratividade é sagrada; não pode ser mexida. É o alicerce do sistema, sendo fielmente representada pelos governos;

b) O tempo fica cada vez mais comprimido pelo progresso material, comandado pela tecnologia que está subordinada ao lucro galopante;

c) População mundial é tabu;

d) Recursos naturais são praticamente fixos. Só crescem ao receberem as energias solares que constroem num ritmo equivalente a 1 metro por 1 ano. A dinâmica tecnológica da atual civilização os consomem a um ritmo equivalente a 1 metro por 1 segundo.

Pergunta-se ao leitor, com solução matemática, filosófica ou raciocínio lógico: Como restabelecer o equilíbrio em curto prazo, enquanto há tempo? Esperamos resposta.

NOTAS:

Cabe aqui um esclarecimento sobre o assunto. A equação não é propriamente matemática, mas simbólica, como dito no início. O índice de 25% é o mais otimista entre outros informados pela comunidade científica, mas isso não importa. O importante é mostrar que acima da unidade, estamos sacando sem provisão de fundos; que estamos destruindo a tão decantada sustentabilidade. Numa linguagem econômica mais inteligível: estamos consumindo o imobilizado operacional.

Os números são simbólicos também e representam os elementos principais que compõem a situação ambiental. A construção não tem o rigor matemático, pois ali não entram as diversas variáveis e que têm pouco peso no resultado, exceto a que diz respeito à reação da natureza.

Os demais elementos do numerador são administráveis (por um governo mundial, é claro). O denominador ambiental é inversamente proporcional ao numerador. Quanto maior aquele, menor este (e maior a desgraça).

A equação não é uma composição puramente matemática. É um texto apresentado sob forma matemática, do modo mais simples possível, objetivando expor argumentação sobre uma situação real, atual, visível, facilitando a compreensão para todos. Ela é uma provocação aos espíritos mais atentos e interessados em questão ambiental.

As observações a, b, c, d são apenas engasgos que o leitor deve engolir (e perecer) ou dizer como sair do problema (e viver).

O recurso não discursivo foi um jeito de apresentar sinteticamente a situação ambiental, ao tempo em que tentamos colocar o leitor curioso num labirinto, para conhecer a verdadeira situação ambiental a que nos levou esta civilização de culto à materialidade, e se ocupar na prática de um exercício de lógica existencial.

Enfim, o problema apresentado não é senão o que já vem sendo exposto discursivamente há muito tempo pelos ambientalistas. É uma repetição do nosso clamor numa forma diferente. Entendemos que, nesse objetivo, devemos usar todos os recursos possíveis. Até essa feição é válida.

1 Comentários:

Às 19 de maio de 2010 às 10:59 , Blogger Evinha disse...

Interessante a forma pela qual foi usada ao dirigir-se ao problema, certo que estamos a ponto de tentar mostrar o problema em todos os ângulos, mas talvez dessa forma muitas pessoas ñ entendam. De qualquer forma parabéns, gostei muito !
Tenho 15 anos, sonho em ser ambientalista ;D

 

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