domingo, 12 de junho de 2011

MANIFESTO AMBIENTAL

 
 Às crianças, aos adolescentes e aos jovens

                                                                                                                                                                                                              Antidio S.P. Teixeira

 Nós vivemos no planeta Terra que flutua no espaço cósmico sem nenhum contato direto com qualquer um outro astro. Dentro de uma redoma atmosférica ela apenas recebe luz do Sol que é a energia básica que,desde seus primórdios, vem se transformando em matéria e constituindo tudo que existe, inclusive a matéria que compõe os nossos corpos. Portanto, tudo que vemos, ouvimos e tocamos é energia chegada em passado muito remoto concentrada em graus mais compactos, entre os quais,  carvão, petróleo e gás natural; continuamos a recebê-la através dos subseqüentes milênios até hoje, transformadas em matérias menos densas e nas diversas formas de energia, sendo luz, calor, eletricidade e movimento as principais versões, umas transformáveis em outras. A matéria inflamável quando se desintegra nas combustões liberta o calor essencial para o aquecimento ambiental nos invernos, cozimento de alimentos, movimento dos motores de carros, caminhões, trens, aviões e, também para a produção da energia elétrica que ilumina as noites, movimenta fábricas, aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos. Como as fontes de energia limpa e as renováveis economicamente viáveis, únicas formas que deveriam ser disponibilizadas pela humanidade, há muito tempo deixaram de ser suficientes para atender a demandado progresso, o consumo energético no mundo vem sendo suplementado com a queima de combustíveis fósseis e nucleares; os primeiros, como  toda combustão de matéria orgânica, ao liberar o calor, junto com ele libera gases carbonados que, por serem mais densos do que o ar puro, se acumulam na atmosfera e vêm modificando a distribuição na cobertura do  planeta,  elevando-se sobre as áreas intertropicais e,com isso, causando a desaceleração do  movimento de rotação do planeta e obstruindo a passagem da luz solar durante os invernos das  regiões polares, causando o famigerado “buraco do ozônio”; esse desequilíbrio já é evidente com as catástrofes ambientais recentes cujos prejuízos causados tanto na agricultura como nas áreas urbanas afetam a economia globalizada, podendo levar países a uma terceira guerra mundial de consequências funestas imprevisíveis.

Para as gerações mais maduras que detêm os poderes globais, pouca diferença faz os destinos das gerações mais novas.Para elas, o que mais interessa é o presente. Portanto, as crianças de hoje, representadas pelos seus pais ou responsáveis, os adolescentes e  os jovens que quiserem preservar os seus direitos à vida, deverão encetar movimentos de restrição ao consumo de produtos não essenciais e também da prática de atividades que envolvam o consumo de qualquer forma de energia já que toda combustão faz aumentar a carga de poluentes no meio ambiente e desequilibrar, mais ainda, o clima e os conseqüentes desastres ambientais.

                                Rio de Janeiro, 12 de junho de 2.011  

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