terça-feira, 29 de abril de 2008

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a) Informe do IBGE diz que a indústria brasileira cresceu em 2007 e destaca o Estado de Minas Gerais como o que mais cresceu (8,6%). Em nome da Natureza, apresentamos a esse Estado os nossos pêsames. Os responsáveis por essa tragédia se vangloriam porque não querem ou são incapazes de ouvir os gemidos do planeta. E as empresas do sistema econômico, além de crescerem, alardeiam que respeitam o meio ambiente. Hipócritas! Ora, a indústria por si não cresce; seu crescimento é conseqüência do que tem duas causas diretas: o aumento populacional nominal e o potencial. As causas indiretas são várias: aumento artificial do poder aquisitivo (produto do roubo de recursos da Terra); saque sobre o futuro (vendas a crédito); desperdício (irresponsabilidade provocada pela ausência de necessidade); satisfação ao paroxismo da vaidade (resultado da propaganda maciça) e outras.

b) Orientação ecológica corrente das autoridades em meio ambiente (por comodismo político, insensibilidade ou incompetência); das grandes empresas (por artimanha ou estratégia mercadológica) e de diversos abnegados ambientalistas ingênuos (bem intencionados mas verdes na vida): a solução ambiental depende das ações individuais de cada um. Nesse diapasão, recomendam sempre as mesmas ações : poupar água ao tomar banho; não lavar desnecessariamente um copo; não lavar o passeio da casa; poupar energia elétrica no chuveiro e ferro elétrico, desligando-os quando não necessário; apagar as lâmpadas ao sair de um cômodo; consumir menos os produtos supérfluos; usar menos o automóvel; usar o verso do papel para rascunhos; viajar de férias para lugares mais perto de casa; e outras enganações da mesma espécie. Não há necessidade de comentar as primeiras citações. Voltamos nossa atenção apenas aos inocentes ambientalistas verdes (no sentido de não maduros). Estes não estão enxergando o verdadeiro tamanho do gigante. Nem é gigante; é gigantão. Melhor dizendo, nem é gigantão; é um enorme supergigantão. (não é pleonasmo; é desespero de expressão ou expressão de desespero). Querem ver o que pregam? Vamos dizer que uma onda oceânica de 200 metros se dirige ao continente. Solução? Cada um retirará água do oceano com uma colher de sopa.

c) Temos visto e ouvido nesses dias notícias da realidade mundial de que os alimentos básicos estão com preços elevados. Naturalmente, pela sua escassez. Em diversos paises mais pobres a população não está tendo capacidade monetária para adquiri-los. Paralelamente, ante a elevação do preço do petróleo, os governos nacionais estão investindo na produção do biocombustivel. A mentalidade dominante da atual civilização troca comida (não a dele, claro) pelo combustível. Dá mais lucro, ora, ora. Como o mundo não tem um governo para geri-lo, a conseqüência paradoxal está ai: fico sem comer, mas estou feliz andando de automóvel.

2 Comentários:

Às 6 de maio de 2008 às 16:10 , Anonymous Anônimo disse...

Muito interessante a matéria,
andei pesquisando, e acabei descobrindo o que os nossos políticos estão fazendo para melhorar esta situação. Temos que fazer a nossa parte e ver o que eles estão fazendo pelo nosso ambiente. Este é o link Frente Parlamentar Ambientalista
Abraços

 
Às 7 de maio de 2008 às 05:51 , Blogger Maurício disse...

Cara Michele,

Agradeço sua presença nesta página. Os políticos não estão fazendo nada. Absolutamente nada. Como é tradição, estão é conversando sobre assuntos superficiais, burocráticos e inoperantes.
Precisariamos é de ação e ação. E temos tido conversa e conversa. Sobre assuntos que nada têm a ver com ecologia. O desequilíbrio ambiental que a presente civilização está causando requer uma providência efetiva em curtíssimo prazo. E só um governo mundial, forte, incisivo pode alterar as bases da atual civilização, fundamentada no interesse materialista da ganância.
Um abraço.

 

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