sábado, 8 de agosto de 2009

S.O.S MÃE TERRA

Temos o prazer de transcrever abaixo um comentário do ambientalista Ivo S. G. Reis, administrador do blog “Debata, Desvenda e Divulgue”, pelo qual faz a apresentação da também ambientalista Neyde de Martino.

“O texto abaixo, eivado de sensibilidade poética, foi-nos enviado pela sua autora e agora também nossa colaboradora, Neyde De Martino, e aqui está sendo publicado a pedido. A autora se autodefine como uma "jovem senhora", observadora do mundo e preocupada com os seus problemas ambientais, que a humanidade teima em não querer enxergar. Uns, não enxergam por pura alienação social ou incapacidade analítica; outros, porque "não quererem enxergar", preferindo esconder ou minimizar a dura realidade dos fatos, para não chamar a atenção para o problema e poderem, assim, continuar suas atividades criminosas contra a Mãe Terra.
Este texto, bastante verdadeiro, e que até talvez possa ser classificado como "prosa poética", alerta para um dos principais problemas sociais e ambientais da atualidade: as conseqüências danosas da superpopulação planetária. Reforça e complementa o que vimos alertando neste blog, em especial o da matéria logo abaixo "Regredir para Sobreviver", do ambientalista Antídio Teixeira. Confrontem os textos e analisem os dois argumentos em relação ao assunto:
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S.O.S. Mãe Terra
Até quando, Mãe Terra, proverás teus filhos que aumentam dia-a-dia sobre ti ? Até quando teus recursos naturais irão proporcionar vida a teus filhos ? Teus filhos ingratos extraem tudo de ti. Dizem as estatísticas que a população mundial irá diminuir. Que os casais estão preferindo menos filhos. Mas até quando a Terra aguentará com suas reservas naturais ?
Existe gente demais no mundo. A superpopulação agride o Planeta, inferniza a vida e gera problemas globais.
"Não importa saber quantos homens a Terra pode alimentar, mas a partir de qual densidade, os homens começarão a se odiar uns aos outros" - disse certa vez o etnólogo austríaco Konrad Lorentz, Premio Nobel de Medicina em 1973. Ele pensava na "inevitável deterioração da qualidade de vida e do convívio entre pessoas, obrigadas a pelejar às cotoveladas pelos seus direitos, em ajuntamentos urbanos cada vez mais inchados, onde as asperezas do dia-a-dia cobram de todos e de cada um pesados tributos emocionais, pagos geralmente na moeda da violência".
Como disse Luiz Weis, na revista Superinteressante de 1989 — "Sem dúvida, era mais fácil amar o próximo, quando ele não estava tão próximo assim".
Só uma abordagem global para o problema de excesso de população poderá resolver essa questão. Não é uma ordem oficial como aconteceu na China, mas uma tomada de consciência individual que a resolverá.
Por quanto tempo mais aguentarás, Mãe Terra? Dentro de alguns anos tua população terá duplicado ou triplicado. Onde irão buscar "leite" de uma mãe esgotada?
Não será este o momento de se repensar nos perigos da procriação sem planejamento?”
Neyde de Martino

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