CORÉIA, COMO COMEÇA UMA GUERRA
Autor: Mauro Velado Neto
Temos visto, ultimamente, certos
acontecimentos ocorridos na infeliz Coréia, pouco divulgados na mídia, mas com
significados relevantes para toda a humanidade.
Antes que se efetive uma disputa bélica
naquela região, vamos tentar fazer uma análise isenta sobre as indicações que
nos fornece o raciocínio. Aceitaremos de bom grado qualquer retoque ou
contestação aos nossos argumentos, desde que não se baseiem em “achismos”.
Todos conhecem os antecedentes de ambas as
partes. O Norte e Sul têm regimes de governo diferentes. Não vemos santos em
qualquer dos lados. Sempre haverá um
fato antecedente em favor de um ou de outro, mas para melhor enxergar a
questão, devemos estabelecer um principio no tempo. Não existe efeito sem uma
causa. E o tempo começa agora.
Vemos
os últimos acontecimentos da seguinte forma: um morador de Rio Grande do Sul
viajou até uma cidade na divisa do Rio Grande do Norte. Ali, postou-se frente à
casa de seu irmão gêmeo, a quem detestava, e estourou diversas bombinhas no passeio,
exatamente 5 cm do limite da casa, tomando todo cuidado para que nenhuma
bombinha ultrapassasse o limite da casa, critério esse atentamente observado
pelos dois irmãos; um de cada lado. Depois voltou para sua casa, lá no Rio
Grande do Sul.
Isso tem um nome indiscutível: provocação. A
Coréia do Sul tem terras e mares suficientes para que, em segurança, fizesse
seus exercícios militares. Mas não. Tem que ser exatamente nos limites do
paralelo 38, linha imaginária que divide as duas partes.
Quem provoca está demonstrando um desejo. O
Sul quer guerra. O Norte já demonstrou que aceita uma situação efetiva de
guerra. A receita está pronta e já na panela. Só falta alguém acender o fogo.
Até aqui falamos de dois cãezinhos Chihuahuas,
que nem sabem o que fazem. Ao lado deles, nas sombras e mexendo as amarras como
se fossem os cordéis de fantoches, estão dois cachorrões enormes: EEUU e China,
os verdadeiros beligerantes.
Não nos esqueçamos de que os EEUU estão
saindo de duas guerras: a do Iraque e do Afeganistão. Precisam de mais duas
guerras, com a Coreia do Norte e com o Irã. Senão, como é que a monstruosa
indústria bélica americana vai sobreviver? O gasto do governo com armamento é
gigantesco. Além disso, é essa indústria que sustenta politicamente o titular e
seu complexo dito "democrático".
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial